Publicado: 04/06/2025
Por Yasmin Olenik e Maria Torrens
A iniciativa é conduzida por estudantes do Ensino Médio Integrado ao Técnico do IFPR – Campus Irati, sob a coordenação da professora Patricia David Prati. Neste ano, o projeto passou a contar com o apoio da Macmillan Education Brasil, que contribuiu com a doação de livros didáticos.
Esse reforço pedagógico tem como objetivo enriquecer as atividades em sala, tornando o processo de aprendizagem ainda mais eficaz e estimulante.
A doação dos materiais visa oferecer uma base sólida para o desenvolvimento linguístico das crianças, além de fomentar o interesse pelo idioma desde a infância.
A doação dos materiais visa oferecer uma base sólida para o desenvolvimento linguístico das crianças, além de fomentar o interesse pelo idioma desde a infância.
Conversamos com a professora Patricia David Prati, coordenadora do projeto, que compartilhou conosco mais detalhes sobre a iniciativa e suas perspectivas futuras:
Você gostaria de expandir o projeto "Inglês na Praça" para outras escolas da região?
Sim, com certeza. Tenho, sim, a intenção de expandir o projeto. No entanto, existem outras questões envolvidas. Por exemplo, neste ano, consegui 15 livros doados pela Editora Macmillan para entregar às crianças. Portanto, precisaríamos de mais livros e de mais alunos envolvidos no projeto para que ele possa ser expandido. Inicialmente, neste ano, manteremos apenas a turma da Praça CEU. Ao final do ano, faremos uma avaliação dos resultados — tanto do ponto de vista dos alunos do IFPR quanto da aprendizagem das crianças — para então pensar na ampliação.
O projeto considera a possibilidade de incluir outras línguas estrangeiras, como francês, italiano, entre outras?
Sim, temos essa intenção de expandir para outras línguas, como francês, italiano, alemão, entre outras. No entanto, neste momento, não temos professores dessas línguas, o que inviabiliza a oferta. Atualmente, contamos com professores habilitados em inglês, espanhol e Libras, e são essas as línguas que estamos ofertando. Caso venhamos a contar com professores de outras línguas no futuro, com certeza o projeto se expandirá para contemplá-las também.
Você acredita que a prefeitura poderia contribuir mais com o projeto?
Sim, acredito. Sempre defendi que o ensino de inglês deveria começar nas escolas municipais a partir do primeiro ano. Tenho consciência de que isso demandaria formação de professores, talvez a realização de concursos ou a contratação de professores terceirizados. Mas seria algo maravilhoso se o ensino de língua inglesa começasse desde cedo, como já acontece nas escolas particulares. Isso faria uma grande diferença, porque as crianças já teriam uma base e, com isso, aprenderiam com mais facilidade nos anos seguintes.
Você poderia compartilhar alguma história marcante de um aluno do projeto?
Sim, tivemos um aluno muito humilde que participou do curso no ano passado. Ele me dizia: “Teacher, meu sonho é ir para os Estados Unidos, por isso quero aprender inglês.” Ele se esforçava muito, chegava nas aulas tentando falar o máximo possível em inglês, colocando em prática aquilo que havia aprendido. Foi uma experiência muito bonita e gratificante, porque mostra o quanto o projeto pode inspirar e transformar vidas.